O manguito rotador (MR) é o principal grupo muscular responsável pela
movimentação do ombro, além de atuar na estabilização e força do mesmo.
Esse grupo de músculos escapuloumerais é composto pelo supra-espinhoso,
infra-espinhoso, redondo menor e subescapular; os quais se unem em um
único tendão para então se inserir nos tubérculos do úmero.
A Síndrome do Manguito Rotador (SMR) se refere a qualquer enfermidade
inerente a este grupo muscular. Fatores intrínsecos ou principalmente
os extrínsecos, como os traumas, ao MR podem conduzir à lesões com
diferentes graus, que vai desde um simples edema até a uma ruptura (um
ou vários músculos do MR) – parcial ou total.
A mais comum é a Síndrome do Impacto (SI) – ou tendinite do MR –
normalmente em decorrência de traumas. Pode ser aguda ou crônica, e ter
ou não depósito de cálcico tendíneo. É típica a ocorrência de dor ao
abduzir o braço, desde o início do movimento ou após uma determinada
angulação.
A sobrecarga sobre a articulação do ombro é a principal causa da tendinite do MR. Mas, a diminuição da força e massa muscular, bem como a degeneração e a pouca vascularização dos tendões do MR, relacionados ao processo de envelhecimento, também são fatores relevantes. Além dos traumas, já citado acima, outra possível causa da tendinite na região do MR são os osteófitos na porção inferior da articulação acrômio-clavicular, os quais podem ainda causar artrite reumatóide.
A lesão do MR acaba sendo a consequência da SI. Se caracterizam por fases, de acordo com a gravidade:
A sobrecarga sobre a articulação do ombro é a principal causa da tendinite do MR. Mas, a diminuição da força e massa muscular, bem como a degeneração e a pouca vascularização dos tendões do MR, relacionados ao processo de envelhecimento, também são fatores relevantes. Além dos traumas, já citado acima, outra possível causa da tendinite na região do MR são os osteófitos na porção inferior da articulação acrômio-clavicular, os quais podem ainda causar artrite reumatóide.
A lesão do MR acaba sendo a consequência da SI. Se caracterizam por fases, de acordo com a gravidade:
Fase 1: edema e hemorragia
Fase 2: fibrose e tendinite
Fase 3: ruptura do tendão
Fase 2: fibrose e tendinite
Fase 3: ruptura do tendão
A fase 1 é mais comum em jovens, embora qualquer idade está
suscetível. Pode haver dor no ombro, na região lateral do braço
(deltoide), quando se dão movimentos de elevação repetitivos ou após
esforço prolongado. Ainda, pode ocorrer limitação de mobilidade e
crepitação.
A fase 2 geralmente ocorre entre 25 e 40 anos de idade. Nesta, é possível observar a presença de tendinite, além de fibrose e espessamento da bursa subacromial. A dor caracteriza-se por ser noturna e após atividades. Com a progressão da lesão o tendão do MR pode ser rompido de forma parcial.
A fase 3 se dá normalmente acima dos 40 anos. Observa-se dor contínua, diminuição em diferentes graus da força e da mobilização (elevação, rotação, abdução) decorrente à ruptura total de um ou vários tendões do MR.
A fase 2 geralmente ocorre entre 25 e 40 anos de idade. Nesta, é possível observar a presença de tendinite, além de fibrose e espessamento da bursa subacromial. A dor caracteriza-se por ser noturna e após atividades. Com a progressão da lesão o tendão do MR pode ser rompido de forma parcial.
A fase 3 se dá normalmente acima dos 40 anos. Observa-se dor contínua, diminuição em diferentes graus da força e da mobilização (elevação, rotação, abdução) decorrente à ruptura total de um ou vários tendões do MR.
A ruptura do MR também pode ser identificada após lesões traumáticas.
Porém, o mais corriqueiro se dá em casos de degeneração gradual do
próprio MR, podendo ser ruptura parcial ou completa. O tratamento neste
caso, normalmente, consiste em repouso articular, aplicação de calor,
gelo ou ultra-som. Além de exercícios específicos. Antiinflamatórios
podem auxiliar. No caso da SI, o tratamento nas fases iniciais tem
indicação de tratamento conservador na maioria dos casos, através de
medicação antiinflamatória e fisioterapia.
A intervenção do PILATES tem sido muito indicado por especialistas da
área da saúde também como parte do tratamento. O método promove a
flexibilidade e a força dos músculos necessários para o equilíbrio
muscular. E se houver outras patologias associadas, como instabilidades e
retrações, o PILATES também os terão como alvo para evitar lesões
secundárias e não prejudicar a recuperação da patologia já instalada.
Assim, através da absorção do impacto pelo músculo fortalecido, que iria
diretamente à articulação, e pela mobilidade estimulada, o quadro do
aluno será estabilizado, melhorando a qualidade de vida. Também é
indispensável tratar outras patologias, tais como instabilidades,
retrações e desequilíbrios musculares, que possam levar à lesão
secundária do manguito. Etretanto, dependendo da lesão, da manifestação e
evolução, a cirurgia poderá ser indicada.
Fonte: Flexus Pilates
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