O aparecimento da osteoporose está ligado aos níveis hormonais do organismo. O estrógeno - hormônio feminino, também presente nos homens, mas em menor quantidade - ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Quando caem os níveis deste hormônio, os ossos passam a incorporar menos cálcio, tornando-se mais frágeis.
São alguns fatores de risco para desenvolver a doença: sedentarismo, tabagismo, histórico familiar, ligadura das trompas, baixa ingestão de cálcio, retirada cirúrgica de ovários sem reposição hormonal, entre outros.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, para prevenir e combater a osteoporose é preciso ser ativo, praticando exercícios físicos com regularidade e orientação profissional.
"Praticar exercícios melhora as condições dos músculos e ligamentos, promove o aumento da massa muscular e proporciona maior desenvoltura e segurança nos movimentos e funções articulares. Tudo isso contribui para evitar a perda de massa e aumenta a resistência óssea", ensina a fisioterapeuta Patrícia Faria.
A prática de exercício físico preserva a massa óssea, tanto por ação direta do impacto sobre o esqueleto, como por ação indireta, pelo aumento da força muscular. Para indicar a melhor atividade ao paciente, o profissional leva em conta as condições de saúde do indivíduo. É preciso avaliar sua composição corporal para determinar o percentual e a distribuição de gordura, além de analisar a postura e realizar testes de força muscular e de flexibilidade.
A fisioterapeuta Loan Williams indica a prática de Pilates como mais uma atividade eficaz na luta contra a osteoporose. A atividade é um método de condicionamento físico e mental que trabalha o corpo de forma global, com equipamentos que visam a fortalecer músculos e articulações. Segundo ela, através do método pode-se executar um programa de construção óssea.
(Fonte: Internacional Osteoporosis Foundation; http://www.osteofound.org/)
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