É cada vez mais frequente encontrarmos pessoas que estão acima do peso à procura de estúdios de Pilates como forma de obter melhor condicionamento físico. É importante que os professores estejam atentos a estes alunos, pois, é provável que no começo eles se sintam inseguros com alguns dos movimentos propostos e desanimem.
Silvia Gomes, instrutora de Pilates, destaca algumas questões que devem ser observadas durante as aulas: “No aluno com gordura subcutânea (diz respeito às pessoas que tem a gordura acumulada na pele, formando aquelas dobras grossas), por exemplo, sua sensação de movimento fica modificada em relação à propriocepção articular, que se depara com uma limitação de adm (amplitude de movimento) imposta pela própria gordura. A sensação aferente dada pelo meio nas descargas de peso também fica alterada, visto que seus pontos de apoio estão “acolchoados” tirando a nitidez destas sensações, o que dificulta a importante clareza da posição inicial.”
Apesar dos desafios, não há nada que impossibilite os mais cheinhos a praticar Pilates, pelo contrário! Os professores estão lá para instruí-los e ajudá-los, conduzindo seus alunos através do direcionamento das mãos sobre ossos e músculos, e atentos a tudo. O fato de algo estar mais difícil não significa, em momento nenhum, que passe perto de desistirmos da prática. Vale encontrar sempre posições confortáveis e, na medida do possível, propor aulas dinâmicas e fluidas que contribuam com o aumento do gasto calórico e conscientização corporal intrínseca no método.
As aulas de Pilates são uma viagem em busca do autoconhecimento. O aluno em busca de suas sensações diante de seu corpo como está. O maior benefício para estas pessoas é a oportunidade de conhecer seu corpo, adquirir maior consciência sobre ele. Além disso, com o tempo, ele perceberá que sua postura, equilíbrio e coordenação melhoraram, proporcionando a sensação de autoconfiança.
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